Crise 2020: como ela afeta a economia, seu dinheiro e a carne que você come!

Crise de 2020…A economia global já não estava lá essas coisas quando o novo Coronavírus atingiu em cheio todo o mundo.

Talvez, essa tenha sido a primeira crise econômica e de saúde que você esteja sentindo na pele. E viver esses momentos, estar no meio do furacão, como dizem, traz um impacto enorme para sua saúde, para o seu dinheiro e para o que você come.

Médicos, epidemiologistas e cientistas em geral estão correndo contra o tempo para entender e conter a disseminação do vírus. Enquanto isso, economistas tentam medir o impacto dele no comércio global de vários países, como China e Brasil por exemplo.

Você vai descobrir as etapas que levam um vírus a fechar lojas e causar tanto impacto no seu dinheiro, na economia e na bolsa de valores. Vai entender também o que foi feito para amenizar as consequências e o que devemos esperar no médio prazo.

Vamos lá?

O início da crise…

Ao se espalhar pelo mundo o coronavírus infectou em cheio a economia mundial. Quando a China iniciou o lockdown na cidade de Wuhan, ainda no final de janeiro de 2020, muitos países do ocidente consideraram a medida muito extrema para o momento e que era baixo o risco de enfrentarmos uma pandemia.

Mas quando foi sentido mundialmente o alto nível de contágio e fatalidades e com o número de casos se espalhando exponencialmente, a maioria dos governos percebeu que era fundamental diminuir a circulação de pessoas nas ruas para tentar amenizar o ritmo dessa disseminação.

Todos nós sentimos. Todos fomos impactados. Por meses, muitas lojas fechadas, quase nenhum restaurante funcionando e muitos planos cancelados.

Planejamentos financeiros das pessoas também foram muito atingidos.



O distanciamento afetando os padrões de consumo e a economia

Como sabemos, a transmissão ocorre por meio do contato com objetos contaminados ou com pessoas contaminadas. Mas, é muito difícil distinguir quem está com o vírus.

Por isso, o distanciamento social passou a ser fundamental para diminuir os riscos de contágio e também a possibilidade de esgotamento do sistema de saúde, como foi visto em algumas regiões da Itália.

Devido a essa necessidade de distanciamento, muitos negócios, principalmente os não essenciais e que provocam algum tipo de aglomeração, foram os mais impactados.

Assim que as pessoas foram percebendo a gravidade da situação, a maioria delas teve que mudar alguns hábitos de consumo, e essa mudança repentina gerou uma sequência de impactos econômicos.



Diminuição da demanda

Uma vez que as pessoas pararam de frequentar restaurantes, cancelaram a viagem de férias ou deixaram de ir ao shopping para pegar um cinema ou fazer umas comprinhas, todos esses estabelecimentos pararam de vender seus produtos ou serviços e muitos dispensaram seus funcionários.

Podemos notar claramente que houve uma mudança significativa no comportamento dos consumidores, que passaram a cancelar, adiar ou até mesmo escolher mais criteriosamente o que vão adquirir. Isso é conhecido na economia como choque de demanda.

Por motivo semelhante, as indústrias que fabricam os produtos vendidos nesses estabelecimentos pararam de receber pedidos, pararam de comprar os insumos para fabricar seus produtos e além disso, também dispensaram alguns de seus funcionários.

Assim, o efeito do choque de demanda se propaga dentro do próprio setor e também pode afetar outros setores econômicos, já que as pessoas desempregadas tendem a diminuir seu consumo, principalmente sobre itens não essenciais.



Também houve uma diminuição da oferta…

Um outro fato intrigante que aconteceu nessa crise, foi que além do choque de demanda ocorrido, houve também o chamado choque de oferta, que se caracteriza principalmente como uma diminuição súbita na oferta de certos produtos e serviços.

Restrições de fronteiras ou a necessidade de estocagem, podem causar uma quebra na cadeia de suprimentos, diminuindo assim a oferta de produtos. Unidades de produção com alto nível de contágio entre seus funcionários podem acabar fechando temporariamente, como ocorreu em alguns frigoríficos nos EUA e no Brasil.

Uma queda abrupta na oferta dos produtos, com uma certa demanda ainda existente, pode ser um grande problema, pois gera um aumento brusco nos preços desses itens. Como exemplo, temos a alta dos preços nos produtos alimentícios, como carne, arroz e feijão, o que foi sentida pelos brasileiros recentemente.

Ajuda! Foi preciso injetar dinheiro…

Para amenizar os problemas, os governos do mundo todo lançaram pacotes bilionários sem precedentes na nossa história. As medidas ajudaram a financiar as obrigações de curto prazo das empresas, evitando que muitas delas viessem à falência.

Também enviou dinheiro diretamente para seus cidadãos, colocando mais dinheiro em circulação e garantindo alguma recuperação, ainda que parcial, dos setores de comércio e serviços. Essa ajuda foi fundamental!

As medidas adotadas foram essenciais para atenuar os efeitos da pandemia. Mas, enquanto não temos vacinação em massa, as empresas e a população vão se adaptando e adequando os estabelecimentos para que operem em meio às restrições.

Como uma das formas de amenizar o choque de oferta, os governos podem usar a taxa de câmbio ou alterar alíquota do imposto de importação, como foi feito com o imposto de importação de arroz no Brasil, por exemplo.



E agora? Como deve ser daqui para frente?

Como uma das principais consequências dessas alterações provocadas pela pandemia, observa-se um grande aumento da oferta de produtos e serviços online.

O crescimento desse modelo comercial já ocorria antes, mas temos visto uma aceleração diante dessas novas restrições, que vieram com a pandemia. Diferente de outras épocas, a tecnologia têm dado o suporte a grande parte dessas mudanças.

Mesmo quando tudo isso passar, após o final da pandemia, acredita-se que muitas dessas mudanças podem passar a ser definitivas, por acabar levando novos hábitos de consumo para as pessoas. Ah, sem contar os novos hábitos de higiene e comportamento!

Estamos chegando ao fim…Incrível como as coisas estão conectadas, né? Você imaginava que alterações na demanda por produtos e serviços, na forma de consumo das pessoas, ou até alterações na produção, poderiam afetar o seu bolso e sua comida? Pois é…como vimos, podem e muito!

Além desse artigo, bem lá na parte de cima da página, deixamos um vídeo sobre esse tema, que garanto que você vai gostar e se divertir.

Veja lá, se é que ainda você não viu…. 🙂

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Até breve!

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